Créditos de: Blog A Nova Ordem Mundial
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e os laboratórios farmacêuticos foram hoje alvo de críticas de alarmismo sobre os riscos da gripe A (H1N1) durante uma audiência na Assembléia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE).
Os peritos que aconselham a OMS e vários governos, tal como os meios de comunicação, também foram duramente criticados pelos participantes da audiência da APCE, que prepara um documento sobre a gestão da epidemia de gripe A.
"Houve uma manipulação e uma encenação por parte da OMS", acusou a eurodeputada ecologista francesa Michèle Rivais, que disse que a gripe A foi "a crônica de uma pandemia anunciada sob a qual se esconderam interesses econômicos da indústria farmacêutica".
Rivasi lembrou que os laboratórios farmacêuticos impuseram aos governos preços pelas vacinas da gripe A dez vezes superiores aos das vacinas normais, avisando que, se vingar a proposta da OMS de fazer depender o seu financiamento da venda de vacinas, " não haverá só uma pandemia anual, mas umas vinte".
A ministra polaca da Saúde, Ewa Kopacz, sublinhou que os governos "não devem ser reféns dos laboratórios", explicando que a Polónia decidiu recusar encomendas de vacinas contra a pandemia por causa das condições impostas pela indústria, que pareceram "pelo menos duvidosas".
Kopacz referiu que os laboratórios recusaram assumir responsabilidade por quaisquer efeitos nefastos das vacinas.
A ministra da polonia frisou que não só se registaram menos mortes por causa do vírus H1N1 do que por causa da gripe sazonal, como os países que não fizeram campanhas de vacinação não tiveram mortalidade maior.
Assim, pediu à OMS que retire o nível de alerta pandémico 6, em vigor para a gripe A, que provocou 16 mil mortos em todo o mundo, advertindo que, se o alerta se mantiver, a OMS perderá credibilidade e não conseguirá suscitar a reação necessária quando houver uma ameaça real para a saúde mundial.
Fontes relacionadas:
Diario Digital: Gripe A(H1N1): OMS e farmacêuticas acusadas de alarmismo
RTP: OMS e farmacêuticas acusadas de alarmismo em relação a pandemia
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