segunda-feira, 17 de abril de 2017

O Islã, não o Cristianismo, Permeia a Europa

Créditos: Gatestone Institute
Autor: Giulio Meotti, 16 de Abril de 2017.


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  • Ao que tudo indica são jihadistas que estão tomando de assalto a liberdade e as democracias seculares.
  • O pregador mais destacado do Islã sunita, Yusuf al Qaradawi, declarou que chegará o dia em que, assim como Constantinopla, Roma será islamizada.
  • É o Islã, não o cristianismo, que agora permeia a paisagem e a imaginação da Europa.

Segundo Steve Bannon, estrategista do presidente dos EUA, Donald Trump, o "Ocidente judaico-cristão está entrando em colapso, implodindo. E está implodindo bem diante de nossos olhos. E a reação será abismal".

A impotência e a fragilidade da nossa civilização também está assombrando muitos europeus.

A Europa, de acordo com o historiador David Engels irá encarar o mesmo destino da antiga República Romana: guerra civil. Todos os cantos europeus veem sinais de fissuras. Ao que tudo indica os jihadistas estão tomando de assalto a liberdade e as democracias seculares. Apreensões dominam o imaginário coletivo dos europeus. Um levantamento com dados de mais 10.000 entrevistados de dez países europeus revelou uma crescente oposição pública à imigração muçulmana. A Chatham House Royal Institute of International Affairs realizou uma pesquisa de opinião perguntando aos entrevistados, pela Internet, o que eles achavam da afirmação de que "toda a migração futura de países, principalmente muçulmanos, deve ser interrompida". Nos 10 países europeus onde foram realizados os levantamentos, uma média de 55% concordaram com a afirmação.

A grande mídia já questiona se "a Europa teme mais os muçulmanos do que os Estados Unidos". A foto usada no artigo foi a recente oração muçulmana em massa em frente ao monumento da Itália, o Coliseu. Ecoando a captura da grande civilização cristã de Bizâncio em Constantinopla, o pregador mais destacado do Islã sunita, Yusuf al Qaradawi, declarou que chegará o dia em que Roma será islamizada.

Centenas de muçulmanos participam de um serviço de religião em massa ao lado do Coliseu de Roma, em 21 de outubro de 2016.

As civilizações morrem de fora para dentro ou de dentro para fora? O seu desaparecimento resulta de agressão externa (guerra, desastres naturais, epidemias) ou de erosão interna (decadência, incompetência, escolhas desastrosas)? No século passado, Arnold Toynbee ressaltou de forma resoluta: "as civilizações morrem se suicidando, não por assassinato".

"O historiador contemporâneo da Grécia antiga e da Roma antiga viu suas civilizações iniciarem seu declínio e queda, tanto os gregos quanto os romanos atribuíram a queda da natalidade à recusa de assumir as responsabilidades da educação dos filhos", salientou o ex-rabino chefe da Grã-Bretanha Lord Sacks.

Por toda a Europa há sinais de tomada de poder. O número de estudantes muçulmanos já supera o de estudantes cristãos em mais de 30 escolas britânicas ligadas às igrejas. Uma escola primária Anglicana já conta com "100% de estudantes muçulmanos". A Igreja da Inglaterra estima que cerca de 20 de suas escolas têm mais alunos muçulmanos do que cristãos e 15 escolas católicas romanas têm estudantes de maioria muçulmana. Na Alemanha também há temores de um influxo muçulmano massivo no sistema escolar e professores alemães estão alertando abertamente sobre a ameaça de uma "guetoização".

A França registrou 34.000 menos nascimentos no ano passado do que em 2014, segundo um relatório que acaba de ser divulgado. O número de mulheres francesas que deram à luz atingiu o nível mais baixo em 40 anos. A baixa taxa de fertilidade tornou-se uma praga em toda a Europa: "em 1995 apenas um país, a Itália, tinha mais pessoas acima de 65 anos do que abaixo de 15, hoje, há 30 e até 2020 esse número vai bater 35". Bem-vindo ao "Grisalhar da Europa".

Além disso, se não fossem as mulheres muçulmanas, a França teria uma taxa de natalidade ainda menor: "com uma taxa de fertilidade de 3,5 filhos por mulher, os argelinos contribuem significativamente para o crescimento populacional da França", assinalou o consagrado demógrafo Gérard-François Dumont.[1]

Graças aos migrantes muçulmanos, as maternidades da Suécia estão ocupadas nos dias de hoje.[2]

Em Milão, centro financeiro da Itália, Maomé é o nome mais dado aos recém-nascidos. O mesmo acontece em Londres, nas quatro maiores cidades holandesas e no restante da Europa, de Bruxelas à Marselha. É o Islã, não o cristianismo, que agora permeia a paisagem e a imaginação da Europa.

Enquanto isso, praticamente todos os líderes europeus não têm filhos. Na Alemanha, Angela Merkel não tem filhos, assim como a primeira-ministra britânica Theresa May e um dos principais candidatos à presidência da França, Emmanuel Macron. Como os líderes europeus não têm filhos e não há nenhuma razão para se preocupar com o futuro (tudo termina com eles), eles abrem as fronteiras da Europa para manter o continente equilibrado demograficamente. "Eu acredito que os europeus devem compreender que precisamos de migração para as nossas economias e para os nossos sistemas de bem estar social, com as tendências demográficas atuais temos que ser sustentáveis", realçou Federica Mogherini, representante das relações exteriores da União Europeia.

A Batalha de Poitiers de 732 foi o marco final da onda muçulmana na Europa Ocidental. Se os cristãos não tivessem vencido, "talvez", assinalou Edward Gibbon, "a interpretação do Alcorão seria agora lecionada nas escolas de Oxford, e seus púlpitos poderiam demonstrar a um povo circuncidado a santidade e a verdade da revelação de Maomé". Isso não soa familiar hoje em dia?

Os islamistas levam a cultura e a história mais a sério do que os ocidentais. Recentemente em Paris um terrorista egípcio tentou atacar o grande museu, Louvre. Ele planejava desfigurar a arte do museu segundo ele próprio, porque "é um poderoso símbolo da cultura francesa". Pense em um extremista islâmico gritando "Allahu Akbar" ao mesmo tempo em que desfigura a Mona Lisa. Esta é a tendência que precisamos começar a reverter.

Giulio Meotti, Editor Cultural do diário Il Foglio, é jornalista e escritor italiano.

[1] Dumont explica mais detalhadamente: "de acordo com os últimos dados disponíveis, a fertilidade das mulheres que vivem na França nascidas na Argélia é de 3,5 filhos por mulher, as do Marrocos e da Tunísia são 3,3. As da Turquia 2,9".

[2] Um aumento de 25% nos nascimentos foi registrado entre 2001 e 2014 e a percentagem de estrangeiros saltou de 4% na década de 1960 para 17% em 2015.

Fonte: Gatestone Institute - O Islã, não o Cristianismo Permeia a Europa

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