Autor: Paul Joseph Watson, 12 de Abril de 2017.
O premiado jornalista no caso Irã-Contras, Robert Parry, disse que o ataque de armas químicas na Síria foi lançado a partir de uma base conjunta de operações especiais da Arábia Saudita na Jordânia, de acordo com suas fontes da inteligência.
Analistas de inteligência americanos determinaram que um drone foi responsável pelo ataque e "eventualmente acreditaram que o vôo foi lançado na Jordânia a partir de uma base de operações especiais sauditas-israelenses para apoiar rebeldes sírios", segundo a fonte.
"A razão suspeita para o gás venenoso era criar um incidente que inverteria o anúncio da administração de Trump em março atrasado que não estava mais procurando a remoção do presidente Bashar al-Assad," escreve Parry.
Como ressaltamos em 2013 depois de outro ataque com armas químicas em Ghouta, que foi atribuído a Assad, os rebeldes admitiram livremente ao correspondente da Associated Press, Dale Gavlak, que receberam as armas da Arábia Saudita, mas que "manipularam as armas indevidamente e desencadearam as explosões ."
O fundo de Parry empresta a credibilidade da informação. Ele cobriu o escândalo Irã-Contras para a Associated Press e Newsweek e mais tarde recebeu um prêmio George Polk por seu trabalho em assuntos de inteligência.
A afirmação de que o incidente foi uma "falsa bandeira" de maneira a criar uma justificativa para os ataques aéreos também foi expressa pelo ex-congressista Ron Paul, bem como numerosas outras vozes proeminentes, incluindo Vladimir Putin, que passou a avisar que os rebeldes poderiam agora fase Um incidente semelhante em Damasco para incitar os EUA a derrubar Assad.
Quem foi o responsável pelo ataque não tira remorso pelo o horror do evento e o fato de que pessoas inocentes e crianças morreram.
Parry rejeitou o relatório de quatro páginas divulgado pelo Conselho de Segurança Nacional do Presidente Trump, que culpa o governo sírio pelo ataque químico como sendo pesado em afirmações, mas sem provas reais.
Os papéis brancos afirmam que "não podemos divulgar publicamente todas as informações disponíveis sobre este ataque devido à necessidade de proteger fontes e métodos", embora, como Parry ressalta, "Em tensas situações semelhantes no passado, os presidentes dos EUA liberaram informações vitais de inteligência ao público para apoiar as declarações do governo dos EUA, incluindo a divulgação de John F. Kennedy de vôos de espionagem U-2 na Crise de Mísseis de Cuba de 1962 e Ronald Reagan revelando interceptações eletrônicas após o derrube soviético do vôo 007 da Korean Airlines em 1983."
Parry desafiou o governo Trump para disponibilizar publicamente suas evidências, ao mesmo tempo que questiona porque tanto o diretor da CIA, Mike Pompeo, quanto o diretor de Inteligência Nacional, Dan Coats, não apareceram em uma foto divulgada pela Casa Branca, que mostra o presidente e uma dúzia de seus conselheiros superiores monitorando o ataque de mísseis de 6 de abril de uma sala em sua propriedade de Mar-a-Lago na Flórida.
"Dado o recato manchado do presidente Trump para obter os fatos diretos - ele e seu governo devem ir além na apresentação de provas irrefutáveis para apoiar suas avaliações, não simplesmente insistindo que o mundo deve "confiar em nós ", conclui Parry.
Fonte: Infowars - U.S. Intelligence Source: Syria Chemical Weapons Attack Launched From Saudi Base
Fonte: Infowars - U.S. Intelligence Source: Syria Chemical Weapons Attack Launched From Saudi Base
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