sábado, 7 de novembro de 2009

Água Fluoretada e Saúde

Créditos de: Saúde Perfeita

O nível de fluoreto colocado na água (1 ppm) é 100 vezes mais alto que o normalmente encontrado no leite materno (0,01 ppm) (Instituto de Medicina, 1997). Não existem benefícios, somente riscos para crianças que ingerem este elevado nível de fluoreto numa idade tão precoce (esta é uma idade onde a susceptibilidade às toxinas ambientais é particularmente alto).

O fluoreto é um veneno cumulativo. Somente 50% do fluoreto que nós ingerimos a cada dia é excretada através dos rins, o restante se acumula em nossos ossos, na hipófise e outros tecidos. Se os rins são danificados, o acumulo do fluoreto pode aumentar.

O fluoreto é biologicamente ativo, mesmo em baixas concentrações. Ele interfere com os ligamentos de hidrogênio que é o centro da estrutura e funções das proteínas e ácidos nucleicos. Assim, o fluoreto tem o potencial de perturbar o processo vital no organismo.

O fluoreto inibe as enzimas em testes de laboratório (Waldbott,1978), nas bactérias da cavidade oral (Featherstone, 2000), no crescimento dos dentes (Denbesten, 1999), nos ossos (Krook e Minor, 1998) e em outros tecidos (Luke, 1998).

O fluoreto mostrou ser mutagênico, provoca danos cromossômicos e interfere com as enzimas envolvidas no reparo do DNA, numa variedade de inseto, cultura de tecidos e em estudos animais (DHSS, 1991, Mihashi e Tsutsui, 1996).

O fluoreto administrado em altas doses em animais disseminou a destruição no sistema reprodutivo - tornando o esperma não-funcional e aumentando o índice de infertilidade (Chinov et al, 1995; Kumar e Susheela, 1994; Chinoy e Narayana, 1994; Chinoy e Sequeira, 1989). Num recente estudo dos EUA, foi encontrado um aumento da taxa de infertilidade entre mulheres que vivem em áreas com 3 ou mais ppm de fluoreto na água. Segundo este último estudo, o qual foi publicado no Jornal de Toxicologia e Saúde Ambiental, “muitas regiões mostraram uma associação de diminuição da TFR (índice total de fertilidade) com o aumento do nível de fluoreto“ (Freni, 1994).

O fluoreto forma complexos com um grande número de metais, aos quais se incluem metais que são necessários no corpo (como cálcio e magnésio) e metais (como chumbo e alumínio) que são tóxicos para o nosso corpo. Isto pode causar uma variedade de problemas. Por exemplo, o fluoreto interfere com enzimas onde o magnésio é um importante co-factor, e pode ajudar o aumento de alumínio nos tecidos, onde o alumínio contrariamente não iria.

Em ratos que foram alimentados por um ano com 1 ppm de fluoreto na água bi-destilada e deionizada, usando fluoreto de sódio ou fluoreto de alumínio, tiveram mudanças morfológicas nos rins e cérebro e tiveram um aumento no nível de alumínio presente em seus cérebros (Varner et al., 1998). O alumínio no cérebro é associado com o mal de Alzheimer.

O fluoreto e o complexo do fluoreto de alumínio interagem com a G-proteína e, assim, tem o potencial de interferir com muitos hormônios e alguns sinais neuroquímicos (Struneka e Patocka, 1999).

O fluoreto de alumínio foi recentemente nominado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) e pelo Instituto Nacional de Ciencias e Saúde Ambiental (NIHES) para testes pelo Programa Nacional de Toxicologia. Segundo o EPA e NIHES, o fluoreto de alumínio atualmente tem uma “alta prioridade nas pesquisas da saúde“ devido à sua “conhecida neurotoxicidade“ (BNA, 2000). Se o fluoreto é adicionado na água, a qual contém alumínio, o complexo do fluoreto de alumínio se formará.

A experimentação animal mostra que a exposição ao fluoreto altera o comportamento mental (Mullenix et al., 1995); em doses pre-natais, os ratos demonstraram um comportamento hiperativo. Nas doses pos-natais se verificou uma hipoatividade (isto é, baixa atividade ou síndrome da “batata de sofá“).

Os estudos de Jennifer Luke (1997) mostraram que o fluoreto acumula na glândula hipófise humana a níveis muito elevados. Na sua tese de Ph.D., Luke também mostrou em estudos animais que o fluoreto reduz a produção de melatonina e leva a um precoce princípio da puberdade.

Em três estudos da China mostraram um abaixamento do Q.I. em crianças associadas com a exposição ao fluoreto (Li et al., 1991); isso indica que mesmo em níveis moderados de exposição ao fluoreto (e.g. 0,9 ppm na água) pode exacerbar os defeitos neurológicos da deficiência de iodo, que inclui diminuição do Q.I., e retardo mental. (segundo o CDC, desde 1970, a deficiência de iodo foi quase quadruplicada nos EUA, com quase 12% da população, até então, deficiente de iodo.

Logo, no Século 20, o fluoreto foi prescrito por um grande número de doutores europeus para reduzir a atividade da glândula tireóide para aqueles que sofriam do hipertireoidismo (tireóide muito ativa) (Merck index, 1960, p.952; Waldbott, et al., 1978, p.163). Com a fluoretação da água, nós forçamos as pessoas a beber uma medicação tireóide-depressiva que poderia servir a promover altos níveis de hipotireoidismo (baixa atividade da tireóide) na população, e todos os problemas subseqüentes relatados dessa desordem. Tais problemas incluem a depressão, fatiga, ganho de peso, dores nos músculos e articulações, aumento dos níveis de colesterol e doenças cardíacas.

Convém anotar que segundo o Dept. de Saúde e Serviços Humanos (1991), a exposição ao fluoreto em comunidades fluoretadas é estimado de aproximadamente 1,58 a 6,6 mg/dia, que é um índice que realmente sobrepõem a dose (2,3 - 4,5 mg/dia) mostrando uma diminuição do funcionamento da tireóide humana (Galletti e Joyet, 1958). Este é um fato notável, e certamente merece grande atenção, considerando o desenfreado e crescente problema do hipotireoidismo nos EUA. (em 1999 a segunda droga mais prescrita do ano foi Synthroid, que é um hormônio substituto, droga usada para tratar uma baixa atividade da tireóide).

Alguns dos primeiros sintomas da fluorose esquelética, uma doença dos ossos e articulações induzida pelo fluoreto que atinge milhões de pessoas na Índia, China e África, e imita os sintomas das artrites. Segundo uma revisão sobre a fluoretação feita pelo “Jornal da Sociedade Americana de Química“, por que alguns dos sintomas clinicos imita as artrites, as primeiras duas fases clínicas da fluorose esquelética poderiam ser facilmente confundidas com outras doenças. (Hileman, 1988). Partes de alguns estudos foram feitos para determinar a extensão desta confusão de diagnóstico, e se a alta prevalência de artrite na América (mais de 42 milhões de americanos) é relacionada com a nossa crescente exposição ao fluoreto, que é altamente plausível. As causas de muitas formas de artrite (e.g., osteoartrites) são desconhecidas.

Em alguns estudos, quando altas doses de fluoreto foram usadas em experiências no tratamento de pacientes com osteoporose, num esforço para endurecer seus ossos e reduzir os índices de fraturas, realmente levou a um AUMENTO do número de fraturas nos quadrís (Hedlund e Gallagher, 1989; Riggs et al., 1990).

Dezoito estudos (quatro não publicados, incluindo um abstrato), desde 1990, examinaram a possível relação da fluoretação e um aumento das fraturas nos quadrís entre os idosos. Dez destes estudos encontraram uma associação, e em oito não. Um estudo encontrou um aumento relacionado às doses nas fraturas dos quadrís, quando a concentração do fluoreto subiu de1 ppm para 8 ppm (Li et al., 1999, publicado). A fratura dos quadrís é um seríssimo problema para os idosos, como um quarto destes que tem a fractura dos quadrís morrem dentro de um ano da operação, enquanto 50% nunca recuperam uma existência independente. (todos os 18 estudos são referidos num grupo na respectiva seção).

Um estudo animal (Programa Nacional de Toxicologia, 1990) mostra o aumento da osteosarcoma (câncer dos ossos) relacionado com as doses em ratos machos. O achado inicial deste estudo foi a “clara evidência da carcinogenidade “achado que foi logo degradado conspicuamente à “evidência equivocal“ (Marcus, 1990). A União Profissional dos Quarteis Generais pediu que o congresso estabelecesse uma revisão independente dos resultados destes estudos (Hirzy 2000).

Dois estudos epidemiológicos mostraram uma possível associação (do qual alguns foram desconsiderados: Hoover, 1990 e 1991) entre osteosarcoma em homens jovens e habitantes em áreas fluoretadas (Instituto Nacional do Câncer, 1989 e Cohn, 1992). Outros estudos não encontraram esta associação.

A fluoretação é anti-ética porque não estão pedindo aos indivíduos o consenso, informado antes da medicação. Esta é uma prática standard para toda medicação.

Enquanto os plebiscitos são preferenciais para impor as políticas do governo central, ele leva ainda o problema dos direitos individuais contra a decisão da maioria. Por outro lado, faz um eleitor ter o direito de requerer que seu vizinho beba um certo medicamento (mesmo se é contra a vontade do vizinho)?

Algumas pessoas se apresentam altamente sensíveis ao fluoreto, como mostrado pelos casos estudados e pelos estudos a duplo cego (Waldbott, 1978 e Moolenburg, 1987). Isto pode relatar a interferência do fluoreto com seus níveis hormonais, incluindo aqueles produzidos pela sua glândula tireóide. Nós, como uma sociedade, podemos forçar essas pessoas a beber o fluoreto?

Segundo a Agência para Substâncias Tóxicas e Registro de Doenças (ATSDR, 1993) algumas pessoas são particularmente vulneráveis aos efeitos tóxicos do fluoreto; estas incluem:idosos, diabéticos e pessoas com baixo funcionamento renal. Ainda, podemos em boa consciência forçar estas pessoas a ingerir o fluoreto como uma base diária?

São também vulneráveis aqueles que sofrem de mal-nutrição (por exemplo, cálcio, magnésio, vitamina C, vitamina D e deficiência de iodo e proteínas e dietas pobres). Daqueles, os mais prováveis que sofrem de mal-nutrição são os pobres, que é precisamente o povo e que será o alvo das novas propostas de fluoretação (Saúde Oral na América, maio 2000). Enquanto um risco elevadíssimo, famílias pobres são menos capazes de ter recursos para usar medidas de anulação dos riscos (por exemplo, água mineral em garrafas, ou equipamento de filtragem).

Como a decadência dental é mais concentrada em comunidades pobres, nós deveríamos gastar os nossos esforços tentando aumentar o acesso à cura dental para as familias pobres. A real “crise da saúde oral“ que existe hoje nos EUA, não é uma falta de fluoreto, mas pobreza e falta de um seguro dental.

A fluoretação foi declarada inefetiva para prevenir um dos mais sérios problemas da saúde oral enfrentados pelas crianças pobres, a saber, a decadência dos dentes provocada pela mamadeira dos bebês, contrariamente conhecida como cáries da primeira infância. (Jones, 2000).

Uma vez colocado na água, é impossível de controlar a dose que cada indivídio recebe. Isto ocorre porque algumas pessoas (por exemplo: os trabalhadores braçais, atletas e diabéticos) bebem mais água que outras, e porque nós recebemos o fluor através da água canalizada e outros da água armazenada em tanques. Outras fontes de fluoreto incluem alimentos e bebidas processadas com a água fluoretada, produtos dentais fluoretados e resíduos de pesticidas nos alimentos.

3 comentários:

Diogo disse...

Temos de começar a pedir responsabilidades aos SMAS deste país.

Emanuel disse...

O que podemos fazer?
Abaixo assinados? O que?

Anônimo disse...

Eu que sempre comprei água mineral acreditando que fosse mais saudável, outro diaa ao ler os rótulos das águas (todas) que as mesmas são fluoretadas na fonte, agora realmente o jeito vai ser a aquisição de um filtro muito bom.