da Efe, em Roma
A OIT (Organização Internacional do Trabalho) estima que haverá um aumento de 50 milhões de desempregados no mundo todo durante este ano, segundo documento apresentado nesta segunda-feira, em Roma (Itália), durante reunião dos ministros de Trabalho do G8 (grupo dos sete países mais desenvolvidos e a Rússia).
Para a OIT, existe um risco de recessão prolongada no mercado do trabalho por causa da crise e poderá se prolongar durante quatro ou cinco anos depois da recuperação econômica.
As perspectivas também não são otimistas para a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), que prevê uma modesta recuperação na primeira metade de 2010, após um desaquecimento em 2009.
A reunião, realizada em Roma desde ontem (29) e que terminará amanhã (31), procura possíveis intervenções tanto estatais quanto internacionais para enfrentar o problema do desemprego e apoiar as famílias mais desfavorecidas.
Além dos ministros de Trabalho do G8, foram convidados ao encontro os representantes de países emergentes, como Brasil, China, Egito, África do Sul, México e Índia.
Também há a participação do secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, e do diretor-geral da OIT, Juan Somavía.
O subdiretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), John Lipsky, e o comissário para Assuntos Sociais da União Europeia, Vladimir Spidla, também assistem ao encontro.
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