Créditos de: Saúde Perfeita
Refrigerantes açucarados são muito apreciados por crianças e adultos, sendo considerados uma bebida de pouca periculosidade para a saúde das pessoas. O artigo abaixo [1] sugere que repensemos esse falso conceito. Na minha opinião, os refrigerantes sem açucar (light ou diet), mas contendo adoçantes artificiais como o aspartame, são muito piores do que os refrigerantes comuns açucarados, tratados abaixo. Prefira beber água ou um suco natural de frutas. Seu corpo vai agradecer.
Refrigerante é associado a risco de câncer de pâncreas
Tomar duas ou mais latas de refrigerante com açucar por semana aumenta em 87% o risco de câncer no pâncreas, sugere estudo científico feito com mais de 60 mil pessoas, em Cingapura, e publicado na revista científica "Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention".
Os pesquisadores acompanharam esse grupo durante 14 anos. Nesse período, 140 voluntários desenvolveram câncer de pâncreas. O estudo não aponta, entretanto, a relação causal exata entre o consumo dessas bebidas e o aparecimento do câncer.
De acordo com Mark Pereira, coordenador do estudo, da Universidade de Minnesota, uma das hipóteses é que a quantidade de açucar dessas bebidas aumenta os níveis de insulina no sangue e poderia contribuir para o crescimento das células cancerosas no pâncreas.
Segundo o cirurgião oncológico Felipe José Coimbra, do Hospital A.C. Camargo, as causas mais conhecidas de câncer no pâncreas são o histórico familiar da doença, casos de pancreatite hereditária, tabagismo e diabetes. A obesidade parece também ter influência, mas ainda não há nada comprovado.
"Por enquanto, não há nenhum alimento que comprovadamente cause o câncer no pâncreas. O estudo poderá servir de orientação, especialmente para pessoas em grupos de risco", diz.
Coimbra pondera, porém, que o estudo não é conclusivo e não dá para fazer especulações sobre qual o mecanismo de ação (só dá para concluir que refrigerantes açucarados contribuem para o surgimento de câncer no pâncreas!). "Não sabemos se a doença surgiu por causa do açucar das bebidas, por causa de algum corante ou conservante específico. Mas é um primeiro passo", afirma.
O câncer de pâncreas é considerado um dos mais agressivos do sistema digestivo. O diagnóstico geralmente é tardio e a taxa de sobrevida de cinco anos, para os pacientes, é de apenas 5%.
Referência:
[1] Fernanda Bassette, Jornal Folha de S. Paulo, Seção Saúde, pg. C7, 9 de fevereiro de 2010.
2 comentários:
Crei que há aqui um grande equívoco, provavelmente intencional, para desviar as atenções de um factor «quente»: não são os refrigerantes com AÇÚCAR os responsáveis pelo aumento exponencial do cancro do pâncreas, mas sim os refrigerantes ditos «LIGHT», adoçados com Aspartame e Acessulfame K. Estes edulcurantes, em contacto com o calor do corpo, transformam-se parcialmente em álcool metílico, ou metanol, altamente tóxico e cancerígeno.
E a absorção de açúcar (sacarose), só por si, com o correspondente aumento de insulina, não tem qualquer relação demonstrada com o aparecimento de cancro no pâncreas. Mas o Aspartame (nos E.U.A. comercializado com o nome de Ultrasweet e outros) e o Acessulfame K são COMPROVADAMENTE cancerígenos, ao ponto de terem estado proibidos na década de 1970, e depois de novo largados no mercado por pressões da indústria.
Assim, são de evitar é os refrigerantes «light», com Aspartame e Acessulfame K.
kd o canal do krishnamurtibrnew?
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